No primeiro semestre da faculdade, na aula de Teoria Econômica, conheci um termo muito interessante, daqueles que você aprende e não esquece mais: Custo de Oportunidade.
Vários livros relacionam o Custo de Oportunidade como o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada. Ligado especialmente à Economia, significa que você contabiliza o valor de uma escolha dependendo daquilo que você deixou de escolher.
Um dos exemplos mais comuns relacionado às escolhas econômicas fala sobre uma cidade e um terreno público vazio. Essa cidade pode escolher construir um hospital nesse terreno, mas, ao fazer isso, estará renunciando à construção de um centro esportivo, de uma escola nova, etc. O custo de construir o hospital é o custo desse hospital mais o custo de se deixar de construir as outras coisas.
Mas não é só na economia que podemos usar essa teoria. A aplicação mais certeira dela, pra mim, se dá no social. Cada decisão que tomamos implica na renúncia de outra escolha. Não é assim com tudo na vida?
Pense no seguinte: um final de semana de sol no final do semestre da faculdade. É dezembro e seus amigos chamaram para a praia. Mas na segunda-feira você precisa entregar um trabalho que vai salvar sua nota em uma das cadeiras. O que você faz?
Se você escolheu uma das duas opções rápido e sem pensar duas vezes, então o seu custo de oportunidade para escolhê-la é baixo. Isso porque renunciar à outra hipótese não foi difícil, uma tem muito mais importância para você que a outra.
No entanto, se as duas hipóteses são páreo duro, o custo de escolher uma delas é alto, pois renunciar à outra não foi tão fácil assim.
Sempre que me vejo diante de uma decisão, penso no Custo de Oportunidade. Afinal, é colocando as opções na balança que enxergo qual é a melhor escolher.